Casa de Anjinha Freitas

  

          CASA DE

 ANJINHA FREITAS

     

NESTA EDIÇÃO DO BLOG SERÃO RELATADAS INFORMAÇÕES SOBRE A RESIDÊNCIA DA SRA. ANGELA FREITAS. TAL CASA É IMPORTANTE PARA A FORMAÇÃO DO MUNICÍPIO DE RIO NOVO DO SUL. PORTANTO, É ESSENCIAL QUE OS MORADORES SAIBAM A ORIGEM DESSA E DAS DEMAIS CONSTRUÇÕES QUE EXISTEM NA CIDADE.






O INÍCIO DE TUDO...
Primeiramente, é importante saber a história por trás dessa construção. Ou seja, quem construiu, quando construiu e com que finalidade construiu...
Segundo o livro “Rio Novo do Sul, nosso povo, sua história”, Waldemiro Santos Hemerly, após casar-se com Dona Maria Bayerl Hemerly, no ano de 1937, mudou-se de São Caetano para o centro de Rio Novo do Sul.
No centro da cidade, passou a se dedicar ao trabalho de carpintaria, arte na qual era um profissional de destaque. Com tanto sucesso na profissão, Waldemiro foi construindo uma pequena poupança, que somada a empréstimos contraídos junto a agiotas da época lhe permitiu instalar uma pequena indústria de beneficiamento de madeiras sob o sobrado que passou a servir de residência para a família.
Tal residência era localizada ao lado da igreja matriz, fazendo com que a família se envolvesse intensivamente com as coisas da igreja. Se envolveram tanto, que a casa chegou a ter um quarto, com entrada independente pela varanda, para servir de moradia permanente para os padres que serviam a paróquia. Tal quarto ficou conhecido como “quarto do padre”.
É válido salientar que o terreno da casa de Waldemiro Hemerly foi doado pela igreja, com o objetivo de servir também de residência para os padres, como foi citado no trecho acima.


  •  Do lado esquerdo da igreja católica está a casa construída por Waldemiro Hemerly, atualmente a residência de Anjinha Freitas.

                                                                                     (Fonte: Biblioteca municipal)







                               RELATOS

Tive uma conversa com a atual proprietária da casa, a Sra. Angela Freitas, conhecida como “Anjinha Freitas”, e ela explicou como foi comprada a casa, quem comprou e outras muitas coisas que serão citadas ao decorrer do relato.
Anjinha explicou que foi sua mãe que comprou a casa, diretamente com o Sr. Waldemiro. O nome de sua mãe era Mercília Cabral de Freitas. Porém, mesmo tendo comprado a casa, após um tempo descobriram que o terreno ainda era da igreja. Foi então que Anjinha e sua mãe foram conversar com o Padre Guido (padre que serviu a paróquia por aproximadamente 20 anos), e ele então organizou todos os documentos e vendeu o terreno para elas. Anjinha relatou que a casa foi comprada há mais ou menos 35 anos, entre 1982 á 1984.

  
 (À esquerda da foto se encontra a mãe de Anjinha, Mercília, que comprou a casa de Waldemiro)
    (Foto tirada na residência de Anjinha Freitas)


Perguntei para Anjinha se ela sabia um pouco sobre a história de sua casa, ela disse que foi construída dentro de um terreno doado pela igreja, por um padre. Onde Waldemiro construíria a casa e deixaria um quarto para o padre que estivesse servindo a paróquia, onde ele poderia dormir e se alimentar, pois a igreja não tinha um espaço adequado para locar devidamente os padres.

Anjinha não tem em sua casa objetos da época em que a casa foi construída, porém, as janelas, pisos e algumas partes da casa estão preservadas desde quando ela comprou e me permitiu fotografar:







(Fotos tiradas na casa de Anjinha Freitas)
    (Fonte: livro "Rio Novo do Sul. Nosso povo, sua história...")










CURIOSIDADES...
  •        Waldemiro Hemerly (que construiu da casa) foi muito importante para Rio Novo do Sul. Ele ajudou na construção da igreja matriz, identificava o que a população estava precisando e fazia o possível para ajudar ou buscar ajudas, se esforçou para obter melhorias na educação da cidade, buscando viabilizar a expansão da oferta de vagas e salas de aula correspondentes no “ginásio”, e outras tantas ajudas. Por conta de tamanha importância, a atual escola estadual tem o nome dele: EEEFM “WALDEMIRO HEMERLY”


  •         Em baixo da casa de Anjinha sempre teve comércios, como atualmente, o “Bar da Irene”. Porém, na década de 1990, Anjinha abriu um bar chamado “Senzala”, um local bem escuro, com uma temática de senzala mesmo, onde os jovens e adultos freqüentavam muito, e todo mundo gostava, pois é comentado até hoje.



                                                               
                                                                       Aluna: Mariana Calvi Fernandes 3m1

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