Igreja Presbiteriana de Capim Angola
Igreja
Presbiteriana de Capim Angola
No início do século XIX, devido a
proibição do tráfico negreiro era necessário suprir a ausência da mão de obra
escrava. Com isso, muitos imigrantes europeus foram atraídos pela oportunidade
de vir ao Brasil e “fugir” da conturbada Europa. Nesse viés, a então colônia do
Rio Novo recebeu um grande número desses imigrantes. Logo, os mesmos buscavam
formas de manterem suas culturas na nova terra. Assim sendo, a pequena
população da localidade de Capim Angola tinha como religião o presbiterianismo,
contudo, por falta de pastores eles começaram a frequentar uma casa de palha na
qual pastores luteranos celebravam cultos. Com o passar do tempo, no ano de
1858 foi construída a Igreja Luterana de Capim Angola, tendo como primeiro
pastor João Bernardo Pflueger, seguramente foi uma das primeiras igrejas
construídas no município de Rio Novo do Sul. No ano de 1860, a colônia recebe a
visita do Imperador Dom Pedro II, consta-se que ele fez uma doação de um cálice
de ouro para os presbiterianos, atualmente segundo fontes, o objeto foi levado
para São Paulo e está no Museu Presbiteriano existente na cidade. Até o ano de
1909, passaram apenas pastores luteranos pela igreja, por mais que a maioria
dos fiéis fossem presbiterianos. Essa situação só muda no dia 11 de novembro de
1909, em uma assembleia presidida por Samuel Barbosa, ficou decidido por meio
de uma votação unanime que a igreja passaria a seguir os moldes da Igreja
Presbiteriana, na época haviam cerca de 100 membros. Em 1957, passou a ser
denominada como: Primeira Igreja Cristã Presbiteriana de Rio Novo do Sul, até a
contemporaneidade se mantém o presbiterianismo e o nome.
Relato de um especialista da história
do município de Rio Novo do Sul: “É de suma importância manter-se preservado esse importante
patrimônio religioso de Rio Novo do Sul, pois, a Igreja Presbiteriana de Capim
Angola é uma “guardiã” da história do município. A mesma, apresenta aspectos
que a torna imprescindível para relembrarmos a nossa história e dos nossos
colonos que aqui estiveram”. Ricardo
Peixoto.
POSSIVELMENTE DÉCADA DE 1970
ANO DE 2017
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