Padre Guido Spoloar

                       Padre Guido Spolaor 

  Padre Guido Spolaor nasceu em Mestre, uma localidade pertencente ao município de Veneza, Itália, em 17/06/25. Ainda adolescente, ingressou  no seminário de Veneza, onde após os estudos filosóficos e teológicos, foi ordenado  Sacerdote em 26/06/49. Trabalhou somente 3 anos na diocese, pois em setembro de 1952 foi admitido no Noviciado da Prov. Vêneta da Companhia de Jesus, em Lonigo, após o Noviciado, repassou  os estudos filosóficos  e teológicos em Galiarate e Chieri, respectivamente. 
  Na comunidade de Parma, exerceu o cargo de Ministro por 3 anos e levou adiante diversas atividades apostólicos. Fez sua terceira aprovação em Fiésole, sendo, logo depois, destinado pelos Superiores à V. Prov. da Bahia. 
  Junto a outros  companheiros, chegou  ao Brasil  em 12/12/1961. Inicialmente  foi destinado à Residência  de Belém, preparando-se para um apostolado direto com os cablocos da ilha de Marajó. Depois  de um tempo lança-se, durante 3 anos, na condução das Paróquias de São Sebastião e Curralinho, na Prelazia de Ponta de Pedras.
  Em 1972, um novo campo apostólico lhe reservaram os Superiores: a Paróquia de Rio Novo do Sul (ES), onde permaneceu por 18 anos. Aqui, seu coração apostólico encontrou um novo espaço. O povo capixaba o recebeu com todo carinho. Nessa Paróquia, recebeu a visita inesperada do Patriarca de Veneza, Dom Albino Luciano que, anos depois, seria eleito a papa, com o nome de João Paulo I.
Em 1990, os Superiores ofereceram ao Padre Guido uma oportunidade de reciclagem teológico-pastoral, participando do CURFOPAL, em São Leopoldo, por quatro meses. Quando por ocasião da Semana Santa, os participantes do Curso se distribuíram por várias Paróquias dos Estados do Sul, para ajudar o povo; o Padre Guido, na rodoviária de Foz do Iguaçu, sentiu -se mal e morreu vítima de um ataque cardiovascular fulminante.

POESIA FEITA EM HOMENAGEM AO PADRE GUIDO SPOLAOR, POR UM DE SEUS AMIGOS:

Padre Guido

Italiano, bom e amigo,
Certamente traz consigo
Saudade dos entes seus
Que tão distantes deixara
E a tudo renunciara
Pelo serviço de Deus.

Do seu quarto solitário 
Desce cedinho o Vigário 
Para a missa celebrar.
Fala mansa, andar macio...
Não gosta de ouvir um pio
Quando se encontra no altar.

E quando está viajando, 
Muitos terços vai rezando,
Conforme seja a distância.
Com as creches que aqui fundou,
Muito carente ajudou
Amparando-lhes na infância.

Como a meu pai eu o venero,
E lhe dedico sincero 
O meu filial amor.
Deus o conserve em Rio Novo,
Para o bem do nosso povo,
Padre Guido Spolaor!

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